sexta-feira, 30 de setembro de 2011

Editorial SATI Notícias - Setembro 2011

Para o cidadão comum, homem de bem, que ama sua pátria, honra sua família e trabalha de forma honesta e produtiva, auferindo de forma justa e merecida seu sustento e contribuindo para o estado com a parte que lhe é imputada, chega a causar repulsa e até revolta, a forma complacente e conivente como estão sendo tratados certos assuntos que dizem respeito à integridade de pessoas publicas e ocupantes de cargos no governo. Não é fato novo, os exemplos estão ai por décadas sucessivas, portanto, não se trata de mazela ou mal feito atribuível a partido político A ou B, mas a costumes antigos, já arraigados na sociedade, e dos quais precisamos nos livrar começando pela melhoria da educação e o aprimoramento da prática democrática, com o aperfeiçoamento continuado de nosso sistema de governo. Vejam bem, quando os recursos destinados as vitimas de catástrofes são desviados por quem caberia zelar por sua correta e imediata aplicação, quando o espírito de corpo de políticos age acobertado pelo voto secreto, aqui não se trata de ameaça a liberdade em regime totalitário, para acobertar o que de publico não tem coragem de dizer, causa a todos justa indignação. Nossa população ainda não se deu conta da necessidade de fazer valer sua vontade no tocante a corrupção e impunidade, através de grandes manifestações publicas, conforme já vem ocorrendo, de forma restrita a alguns movimentos, mas que precisam ser estendidas, urgentemente, para as questões que dizem respeito a integridade de conduta na condução das coisas publicas. Não se pode mais transigir nestas questões e os políticos e magistrados terão, não só de ajustar suas condutas, mas, e principalmente, proverem os meios para que a sociedade faça valer sua soberana vontade. A falta da pratica democrática, interrompida ao longo de nossa historia por movimentos diversos, coronelismos, autoritarismo, populismos, marchas de famílias, sargentos, etc., turvou a normalidade de nossa caminhada democrática e atrasou o seu desenvolvimento e aprimoramento, que exige sempre o respaldo do voto da população, livre para se manifestar e decidir a forma de governo que melhor se coaduna com seus anseios e atendam a sociedade. Enquanto houver setores imunes e insensíveis ao clamor da população e que as leis não nos protegem deles, ao contrário os protegem de nos, teremos ainda muito a conseguir, para chegar ao país de nossos sonhos. Vamos lá, sem desanimo, continuar a buscar o aprimoramento de nossa ainda viciada democracia que, ao invés de lançar o olhar que trata com igualdade a todos os cidadãos, se contenta em privilegiar algumas categorias de servidores públicos e políticos. Fé no Criador para mudar, senão nossa sociedade estará condenada. Até a próxima!

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