terça-feira, 10 de julho de 2012

EDITORIAL - JULHO 2012

Copacabana, em 06/07, completou 120 anos e o Rio de Janeiro, em 01/07, foi eleita pela Unesco a primeira cidade patrimônio mundial da humanidade na categoria “Paisagem Cultural Urbana”. Duas marcas dignas da maior comemoração pelos que são cariocas de nascimento e também de coração, aqueles que para aqui acorreram e foram recebidos e adotados pela cidade, pela qual desenvolvem uma relação de amor e gratidão. Nestes casos me incluo e tenho pela cidade e por Copacabana verdadeira adoração. Dai minha permanente preocupação com tudo que contribui para a melhoria do visual e das condições de habitação do bairro. Estamos atentos a tudo que não condiz com estas condições e precisa ser modificado e ou removido para não perdermos nossa alegria de viver e usufruir o melhor e mais hospitaleiro dos bairros, cuja população da terceira idade corresponde a 30% dos moradores. Isto lhe confere hábitos de vida e de consumo, que são características peculiares de Copacabana, que precisa estar preparada e ajustada para atender esta demanda. Já temos o título de “Capital do Turismo da Terceira Idade” e agora cabe a nós moradores zelar para que isso seja uma permanente realidade e cabe a Prefeitura, autora da titulação, as iniciativas e projetos para a sua validação operacional, no dia a dia da população. Isto posto vamos registrar algumas ações e políticas que precisam com urgência ser revistas e adotadas pelo poder publico. Vamos a elas sem ordem de prioridade, mas o conjunto das ações traria enormes benefícios para o bairro e para sua divulgação positiva, consolidando com méritos o fascínio que exerce para o turismo. Categoria poluição visual e segurança: extinção dos postos da orla, feiras de artesanato do posto 5 e da Pça do Lido e, agora, das barracas de camelôs que passaram, inexplicavelmente, será porque é ano eleitoral, a proliferar em todo o bairro, nas esquinas e em outros pontos impróprios de nossas calçadas. Aliás, a conservação das calçadas é medida premente a ser cobrada da Prefeitura e das concessionárias de serviços públicos, ai incluindo seus empreiteiros. Vamos mudar o padrão de calçadas, restringindo as pedras portuguesas a Avenida Atlântica, sob permanente conservação da Prefeitura, e mudar o restante do bairro para calçadas de concreto, de menor custo de manutenção, mais duradouras e com menor risco de acidentes para os idosos, que cultivam o saudável hábito de andar pelas calçadas para fazer suas compras nos mercados, farmácias e lojas e, mesmo, apenas passear, encontrar amigos e apreciar as vitrines. Vamos cobrar as melhorias para nosso bairro. A hora é agora. Em ano eleitoral estes compromissos de campanha seriam o mínimo a se exigir dos políticos que desejarem ter votos em Copacabana. Até a próxima!

Nenhum comentário:

Postar um comentário