sábado, 8 de novembro de 2014

COLUNA SATI SAÚDE - NOVEMBRO 2014

Febre Hemorrágica Ebola
Mais um desafio para a ciência, mal saímos do surto do HIV que
ainda contamina muitos, surge o devastador vírus Ebola, que pode
ser fatal em 90% dos que se contaminam, o que causa pânico.
Seu período de manifestação após exposição ao vírus varia de 2 a 21
dias sem sintomas, porém com grande poder de contaminação.
Primeiros relatos do vírus Ebola são de 1976, em surtos simultâneos
em Nzara, no Sudão, e em Yambuku, na República Democrática do
Congo, em uma região situada próximo do Rio Ebola, que dá nome à
doença. Os morcegos frutívoros são considerados os hospedeiros
naturais deste vírus, porém outros animais podem incubar o vírus
como os chimpanzés, gorilas, macacos, antílopes selvagens e
porcos-espinhos, como documentado em algumas áreas da África a
infecção se deu por estes animais encontrados mortos ou doentes na
floresta tropical. O vírus ebola pode também ser contraído entre
humanos, sendo transmitido por meio do contato com sangue,
secreções ou outros fluídos corporais, como tosse e espirro.
Mesmo após falecido, um corpo inerte transmite-se o vírus.
É imprescindível o uso de roupas próprias (luvas, máscaras, óculos)
para tratar pacientes com Ebola, do contrário a infecção é certa.
A doença é frequentemente caracterizada pelo início repentino de
febre, fraqueza, dor muscular, dores de cabeça e inflamação na
garganta. Isso é seguido por vômitos, diarréia, coceiras, deficiência
nas funções hepáticas e renais e, em alguns casos, sangramento
interno e externo. Alguns pacientes podem ainda apresentar erupções
cutâneas, olhos avermelhados, soluços, dores no peito e dificuldade
para respirar e engolir. Segundo estudos os sintomas ainda não são
específicos, o que traz grande dificuldade para se diagnosticar.
O diagnóstico só pode ser definitivo em laboratório, após a
realização de cinco diferentes testes. Esses testes são de grande risco
biológico e devem ser conduzidos sob condições de máxima
contenção. O número de transmissões de humano para humano
ocorreu devido à falta de vestimentas de proteção.
Os pacientes sob suspeita de infecção devem ser isolados e os
profissionais de saúde pública notificados. O tratamento padrão para
a doença limita-se à terapia de apoio: hidratar o paciente, manter seus
níveis de oxigênio e pressão sanguínea e tratar quaisquer infecções.
A terapia de apoio pode continuar, desde que sejam utilizadas as
vestimentas de proteção apropriadas até que amostras do paciente
sejam testadas para confirmar a infecção.
Ainda não há tratamento ou vacina para o Ebola.
No Brasil já foi descartado a infecção do Ebola, segundo noticiários,
mas o Brasil deve ser preparado e tomar todas medidas de segurança.

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Nos escreva e sugira um assunto:
ou pelo tel: (21) 3547-6908.
Dra. Carmelita Soares

NuTRI / Nucleo Terapeutico de Reabilitação Integral
Rua Santa Clara, 50 / sala 818 - Copacabana
contato@carmelitasoares.com

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