sábado, 9 de março de 2013

FEIRA SATI SAÚDE - 10/03/2013

                                        Espondilite Anquilosante (EA) - Dra Alda Bravo
É uma doença de natureza inflamatória, auto-imune, crônica dolorosa progressiva e incurável que afeta principalmente o esqueleto axial (articulação), a coluna. Frequentemente ocorre rigidez gradual da coluna e o movimento se torna muito prejudicado, podendo envolver outras áreas como: ombros, quadris e membros inferiores.
Afeta o corpo externamente e internamente, por que as células imunes agridem as articulações entre ossos da coluna (intervertebrais) e entre a coluna e a pelvis (articulações ilíacas, o quadril), ligamentos e tendões; se a EA não for tratada com eficácia pode piorar com o tempo.
Geralmente se inicia no adulto jovem (20 a 40 anos) tanto homens quanto mulheres, da cor branca.
É progressiva, sendo mal cuidada, termina deixando a pessoa incapacitada, pois esta lesão pode evoluir para uma calcificação dos ligamentos entre as vertebras levando a sua fixação (rigidez), ou seja fusão das articulações da coluna vertebral e das articulações sacro ilíaca (anquilose), o indivíduo se torna rígido com deformidades impedindo a mobilização normal.
Esta doença leva a inflamação dos intestinos (diarréia) assim como infecção pulmonar e torácica dificultando a respiração. Cuidados sempre são bem vindos principalmente após o diagnostico de EA: bons hábitos de vida, boa alimentação, diminuição de peso, exercitar-se regularmente, manter a flexibilidade e melhorar a postura, mas para isso deve ter orientação do médico, nutricionista e de um fisioterapeuta.
OBS: O indivíduo deve sempre estar em movimento, pois se ficar deitado (sedentário) o quadro pode piorar.
Sintomas iniciais da doença: dor nos glúteos, e esta dor termina se espalhando possivelmente por trás das coxas e parte inferior da coluna, costuma deixar um lado mais dolorido que o outro, quase sempre provenientes das articulações sacrilíacas; dor global; cansaço; perde o apetite e peso; podendo adquirir uma anemia.
A inflamação pode causar também dor nas costelas e coluna vertebrais e o indivíduo fica acometido de dor no peito e piora com a respiração devido à diminuição da expansibilidade do tórax, durante a respiração profunda, o paciente acometido com EA não deve fumar, pois estará mais susceptível a infecções.
Os ossos: esporadicamente há áreas hipersensíveis ou dolorosos como calcanhar, levando a dificuldade de ficar de pé ou de caminhar. Os olhos: pode ocorrer uvelite (parte do colorido dos olhos (íris) os mesmos ficam vermelhos), é primordial o acompanhamento de um oftalmologista. A pele: pode causar psoríase, vermelhidão, coceira e presença de escamas prateadas, secas e espessas, que pode estar associada à EA em alguns pacientes.
O diagnóstico se dá através de RX, Tomografia ou Ressonância Magnética da bacia da coluna e das articulações afetadas e exame de sangue. Por ser uma doença crônica e de limitação progressiva, é importante acompanhamento psicológico para melhor integração social do paciente.

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