sábado, 21 de dezembro de 2013

COLUNA SATI SAÚDE - DEZEMBRO 2013

HIV/AIDS NA POPULAÇÃO MAIOR DE 50 ANOS
A vida sexual deve ser mantida mesmo após a juventude, que se
passa, porém aliada a saúde e o bem estar. Por isso é importante a
prevenção das doenças sexualmente transmissíveis através do uso de
preservativos. O Vírus da Imunodeficiência Humana (HIV) é
transmitido pela troca de fluidos corporais como sangue, leite
materno, secreção vaginal e sêmen. A forma de transmissão mais
comum são as relações sexuais, mas também pode ocorrer durante o
parto, na amamentação e no compartilhamento de seringas.
O HIV enfraquece gradualmente o sistema imunológico, em um
período de três a dez anos, dificultando o tratamento de doenças
como câncer e infecções oportunistas como candidíase, pneumonia e
tuberculose. O estado avançado da doença é conhecido como
síndrome de imuno deficiência adquirida, ou Aids.
Segundo dados do Ministério da Saúde, nos últimos 10 anos, ocorreu
um aumento na incidência de aids dentre a população maior de 50
anos, de 7,5% em 1996 para 15,7% em 2006, o que representa um
aumento de 50% de novos casos. A aumento da vulnerabilidade de
idosos ao HIV/Aids tem sido relacionada a fatores como o
envelhecimento da população brasileira, ao aumento da sobrevida
das pessoas vivendo com HIV/Aids, ao acesso a medicamentos para
distúrbios eréteis, fator que tem prolongado a atividade sexual de
idosos, em associação com a desmistificação do sexo na terceira
idade e à participação de idosos em grupos de convivência; pequena
adesão de homens idosos aos preservativos masculinos; e falta de
políticas de prevenção direcionadas a este grupo etário.
Neste caso o diagnóstico de HIV/Aids poderá ser realizado numa
fase mais tardia, muitas vezes por exclusão de outras doenças, o que
atrasa o diagnóstico e tratamento. Isto ocorre porque certos sintomas
da infecção, tais como cansaço, perda de peso e distúrbios na
memória, não são específicos desta infecção, podendo acontecer em
outras doenças que são comuns nesta faixa etária. Na maioria dos
casos, a doença é descoberta quando o paciente é internado para
tratar alguma infecção oportunista ainda não diagnosticada ou em
exames pré operatórios. A relação médico-paciente ou de outro

profissional da saúde envolvido é primordial no tratamento, pois as 
informações que emergem desta abordagem permitem ao paciente
revelar motivações íntimas, que só podem ser ditas em relações de
extrema confiança. Procure seu médico, converse com ele e cuide-se.

NuTRI - Rua Santa Clara, 50/818 - Copacabana - Tel: 3547-6908.

Nenhum comentário:

Postar um comentário