sábado, 21 de dezembro de 2013

CONSELHO COMUNITÁRIO SEGURANÇA COPACABANA - NOV/2013

Em 19/11, após abertura da reunião e apresentação dos componentes
da mesa o presidente do conselho, Dr. Horácio Magalhães, passou ao
tema do encontro que abordou o aumento de ocorrências criminais
nos finais de semana em Copacabana. Com a palavra a Dra. Darcy,
ouvidora geral da defensoria publica do Estado do RJ, que informou
ter comparecido para colocar a defensoria a disposição da sociedade
e do Conselho. A seguir a Dra. Patrícia, promotora de justiça que atua
junto aos inquéritos da 12ª DP, trabalha em conjunto com o Dr.
William, e que entende deve também participar desta reunião para
ouvir a população e buscar soluções conjuntas para resolver os
problemas. O delegado Dr. José William da 12ª DP lembrando ser
hoje o “dia da bandeira” e sobre o sonho de se ter a presença de
membros da Defensoria Publica e do Ministério Publico nas reuniões
do Conselho, e que hoje tem este sonho quase realizado, faltando só o
membro do judiciário. Agradeceu a todos pela presença na véspera
de um feriado, do que considera como uma reunião cívico social. O T
Cel Belloni do 19º BPM aproveitando a deixa do Dr. William sobre o
dia da bandeira e citando os membros da mesa que antes eram apenas
do poder executivo e hoje estavam também representados por
membros da DP e do MP. Segurança pública é dever de estado e
responsabilidade de todos e o que estão fazendo aqui é da sua
obrigação de melhorar a segurança publica. Administrador Raphael
Gattás, da V RA, agradecendo por estarmos aqui para reivindicar as
melhorias para o bairro e sobre população de rua, problema crítico do
bairro, e da atuação anterior da V RA, em conjunto com a SMDS, na
época do então secretário Rodrigo Bethlem, que disponibilizara uma 

assistente social e uma viatura e dos resultados positivos que tiveram.
Colocou a V RA a disposição para ajudar nesta questão. Dr. Gilberto,
delegado titular da 13ª DP, sobre noticias de arrastões, em especial no
Posto 6, já havia alertado para o problema se não conseguíssemos
abordar estas questões junto aos transportes coletivos, especialmente
as linhas 473 e 474, cujos motoristas ficam reféns de grupos que
invadem os ônibus e os intimidam e que trazem estas pessoas para
praticarem delitos em Copacabana. O Inspetor Diniz da UOP
Copacabana disse que conhece bem esta problemática dos grupos de
menores, que vem causar transtornos em Copacabana. Os moradores
que ajudam a estes menores e a população de rua tem parcela de
responsabilidade neste problema. Estão a disposição para colaborar.
A assistente social Cláudia da SMDS, responsável pelo atendimento
na Zona Sul e Tijuca, disse que entende a demanda do bairro, que
historicamente é um local onde tem muita população adulta. Tem que
seguir uma política de atendimento de população de rua e que as
operações são diárias na zona sul e grande Tijuca, seu território de
abrangência. Copacabana tem um atendimento especial no horário
noturno. Já entregou mapeamento do bairro que perpassa para
situações que vão além das atribuições da SMDS e que precisam da
atenção de outros órgãos, para o que já encaminhou as demandas
sobre as dificuldades e riscos que enfrenta nas ruas e da mudança do
perfil destes moradores, que trazem ameaças até para as autoridades.
O T Cel Belloni falou sobre esforço de guerra que vem sendo feito
para resolver esta situação e do ultimo final de semana quando
levaram 52 menores para as DP's, a ponto de perder sua capacidade de
transporte e com redução da ostensividade. Já pediram um aumento
de efetivo com o apoio de outras unidades para cobrirem e atenderem
o bairro nos finais de semana e feriados. Quanto à população de rua já
colocou com muita clareza que os bairros de Copacabana, Leme,
Ipanema e Leblon precisam ter um diferencial, tudo que acontece
aqui reflete para o exterior. Situações complexas como crianças de 7
anos roubando nas ruas. São de fora da nossa área (baixada, mandela,
jacarezinho). Não podem esperar as mudanças na legislação e dentro
das possibilidades estão atuando. Precisam de um Centro Integrado
de Comando e Controle local, com participação de todos os órgãos.
Com isto poderão otimizar o uso dos recursos. Nas perguntas dos
participantes a SATI questionou sobre o efetivo do batalhão,
atualmente reduzido para 280 policiais e também de se criar uma
delegacia itinerante, equipada com computadores para atender a
demanda de ocorrências na praia nos finais de semana, facilitando os
registros, pois muitas pessoas desistem de ir as delegacias quando se
trata de delitos de menor potencial, fazendo que as estatísticas não
retratem a real situação do bairro.












Dr. Horacio Magalhães - CCSC, Dr. José Willian - 12ªDP, 
Dra. Patrícia - promotora de justiça e Dra. Darcy - ouvidora geral












Dr. Giberto - 13ªDP, Raphael Gattás - VRA, Ten Apulchro - UPP Babilonia, 
T Cel Belloni - 19º BPM e Dr. Horácio - CCSC

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