sábado, 4 de julho de 2015

EDITORIAL - JULHO / 2015

Lá se foi metade do ano. Muitas coisas que aconteceram no país são
degradantes e nunca mais serão esquecidas. A roubalheira e a
corrupção colocada em prática por diretores de empresas, até então
consideradas idôneas e insuspeitas, ficará indelevelmente marcada
em nossa historia. Será uma pagina negra escrita por pessoas
inescrupulosas e que enlamearam o Brasil. Assim, para fugir da
pauta dos escândalos que envolvem funcionários dos altos escalões
de empreiteiras e do governo, em desvios de recursos milionários,
que parecem não ter fim e povoam o noticiário diário, resolvemos
hoje não avançar nesta direção. Vamos falar da recente amenidade
que aconteceu no mês de junho. Referimo-nos a eliminação do
Brasil da Copa da América. Tivemos sorte de perder nos pênaltis
para os hermanos paraguaios. Já imaginaram o que seria enfrentar a
poderosa equipe da Argentina? Provavelmente o elástico placar de 7
x 1, que tomamos dos alemães no Copa do Mundo, estaria superado
com sobras. Assim somos gratos ao Paraguai pela ajuda que nos
manteve a ilusão de ainda jogarmos um futebol de bom nível,
embora os resultados em todas as modalidades, do sub 20, passando
pelo feminino, e agora na seleção principal, estarem justamente
indicando o contrário. Como todo brasileiro, que se julga um
entendido em futebol, vou também dar meu palpite. Se fosse o
técnico da seleção não convocaria nenhum jogador que participou
da malfadada Copa do Mundo. O peso daquela fragorosa derrota
será sempre um estigma insuperável quando entrarem em campo.
Foi o que vimos agora no pífio desempenho da seleção no Chile.
Justamente os protagonistas do desastre na Copa do Mundo foram
emocionalmente instáveis e influentes na derrota da seleção.
Sabemos que o Brasil tem centenas de jogadores de alto nível,
cobiçados e aliciados pelo futebol internacional para jogar em times
de expressão de outros países, para onde são levados e cumprem
bem sua missão. Que tal descartarmos de vez os jogadores, agora
estigmatizados pelos dois insucessos da seleção e começarmos tudo
do zero e com novos jogadores, sem o trauma e a responsabilidade
de terem de superar atuações medíocres e revezes que todos querem
esquecer. Fica aí nosso conselho. Até a próxima!

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