terça-feira, 6 de dezembro de 2016

EDITORIAL - DEZEMBRO/2016


Novidades na área de segurança em Copacabana estão a caminho, com a proposta do novo Comandante da Policia Militar de implantar no bairro o projeto ‘‘Copacabana Vigilante’’, que prevê a integração da policia com os moradores, fazendo uma cobertura de ruas e quadras no levantamento de informações que possam indicar e prevenir ações de riscos para a segurança e dar elementos para a polícia atuar preventivamente. Está de parabéns o novo Comandante Geral da PMERJ, Cel Wolney Dias, pelo descortino e atendimento dos reclamos das associações de bairro, cujos moradores estão preocupados com o aumento dos casos de roubos e arrastões, que vem levando o pânico para todos que frequentam nossa querida Copacabana. Sabemos da falta de recursos humanos e materiais com que se defrontam nossas Polícias Militar e Civil, ao ponto de terem comprometido o seu adequado funcionamento no atendimento operacional dos casos de rotina, que diuturnamente precisam resolver. Além disso a falta de atualização de nossa legislação penal, que precisa com urgência ser modificada e adequada aos tempos atuais. Hoje as informações são acessíveis a todos, de forma instantânea, pelas mídias sociais e não existe mais aquele, maior ou menor, ingênuo e sem noção dos males que está acarretando para a população e dos crimes que está cometendo e, justamente ao contrário, por ter pleno conhecimento das brechas na Lei, se valem disso para ficarem impunes e praticarem com tranquilidade suas ações delituosas. Nosso Congresso hoje aturdido pela possibilidade de ter muitos políticos incriminados pelos mal feitos cometidos, na delação premiada da Lava a Jato, está mais preocupado em se proteger e de criar Leis que os deixem blindados. Quanto as Leis que precisam fazer para defender a sociedade, estas estão engavetadas ou ainda em processo de lenta maturação, sem qualquer pressa na sua votação e transformação em Leis, para proteger os cidadãos dos perigos que os vem assolando e sem que tenham proteção da sua integridade no exercício do direito e ir e vir, previsto na Constituição, mas que atualmente parece só valer para as pessoas do mal, que estão à solta e, sem qualquer dispositivo legal eficiente, que permita sua prisão e afastamento do convívio com a sociedade. Precisamos cobrar ações do Congresso e a contribuição da grande mídia, para que se mude a insustentável situação de insegurança que a todos amedronta e paralisa. Estamos reféns em nossas casas e as ruas livres e ocupadas pelos agentes do mal, que são na realidade os verdadeiros donos do território. Até a próxima!

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