Editorial – Dezembro
2012
O ano passou célere, diria eu, quase que num
só folego, como se não tivéssemos tido tempo sequer para respirar. Dezembro,
época de reunir os grupos de trabalho e de amigos, enfim, comemorar o final do
ano e se preparar para o novo ano que se avizinha. Com a SATI não é diferente
e, dentre as ações planejadas para o próximo ano, estão os projetos na área de
saúde, com as feiras de saúde, palestras e atuação no Conselho Distrital de
Saúde; na área de educação com os cursos para a terceira idade e o apoio as
escolas publicas; na área de segurança com a participação no Conselho
Comunitário de Segurança; na área de cidadania com a participação nos projetos
do poder publico que visem melhorias para Copacabana e para a sua população,
com ênfase àqueles que envolvem a turma da terceira idade. Atualmente, estamos
acompanhando o projeto da Prefeitura que planeja estimular o uso de bicicletas
e dotar a cidade de uma extensa malha cicloviária, interligando bairros,
estações de metrô e outros pontos de transporte de massa, visando o uso deste
veiculo como meio de transporte, com menos poluição ambiental e o desafogo do
transito de veículos automotores de nossos saturados corredores de trafego.
Acontece que a implantação massiva do uso das bicicletas tem que ser feita de
forma ordenada e responsável, antes de se avolumarem os acidentes e incidentes
com os pedestres, que serão as grandes vítimas. Preliminarmente é preciso se
fazer a divulgação da legislação e a regulamentação municipal para este tipo de
transporte. Atualmente, todos devem saber que o uso da bicicleta é regido pelo
Código de Transito Brasileiro (Lei nº 9503 de 23/09/1997), porem o CTB mais os
anexos, legislação complementar, decretos, resoluções, portarias, consiste num
documento com 710 paginas, site do DENATRAN (denatran.gov.br). Dai a
necessidade de se fazer uma previa campanha de educação para o transito,
envolvendo todos os atores - pedestres, ciclistas, motoristas e autoridades e
funcionários ligados à regulação e fiscalização do transito. Sem isto quanto
maior for a rede cicloviaria maiores serão os conflitos com a população. A
Prefeitura deve trabalhar em sintonia com as associações de moradores, que
conhecem os bairros e os hábitos dos moradores. Vamos acompanhar a implantação
do projeto cicloviario em Copacabana e cobrar o respeito às leis de transito,
que são ignoradas pelos ciclistas, resultando em atropelamentos nas calçadas e
nas travessias de pedestres, usadas indevidamente pelos ciclistas montados.
Cabe a Prefeitura produzir, em parceria ou não com a iniciativa privada,
cartilhas com a legislação de interesse para pedestres e ciclistas, divulgando
estes conhecimentos para todos e, a partir daí, fazer valer a lei com a
fiscalização e a punição dos faltosos. Até a próxima!
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