domingo, 17 de fevereiro de 2013

EDITORIAL - DEZEMBRO /2012



Editorial – Dezembro 2012
O ano passou célere, diria eu, quase que num só folego, como se não tivéssemos tido tempo sequer para respirar. Dezembro, época de reunir os grupos de trabalho e de amigos, enfim, comemorar o final do ano e se preparar para o novo ano que se avizinha. Com a SATI não é diferente e, dentre as ações planejadas para o próximo ano, estão os projetos na área de saúde, com as feiras de saúde, palestras e atuação no Conselho Distrital de Saúde; na área de educação com os cursos para a terceira idade e o apoio as escolas publicas; na área de segurança com a participação no Conselho Comunitário de Segurança; na área de cidadania com a participação nos projetos do poder publico que visem melhorias para Copacabana e para a sua população, com ênfase àqueles que envolvem a turma da terceira idade. Atualmente, estamos acompanhando o projeto da Prefeitura que planeja estimular o uso de bicicletas e dotar a cidade de uma extensa malha cicloviária, interligando bairros, estações de metrô e outros pontos de transporte de massa, visando o uso deste veiculo como meio de transporte, com menos poluição ambiental e o desafogo do transito de veículos automotores de nossos saturados corredores de trafego. Acontece que a implantação massiva do uso das bicicletas tem que ser feita de forma ordenada e responsável, antes de se avolumarem os acidentes e incidentes com os pedestres, que serão as grandes vítimas. Preliminarmente é preciso se fazer a divulgação da legislação e a regulamentação municipal para este tipo de transporte. Atualmente, todos devem saber que o uso da bicicleta é regido pelo Código de Transito Brasileiro (Lei nº 9503 de 23/09/1997), porem o CTB mais os anexos, legislação complementar, decretos, resoluções, portarias, consiste num documento com 710 paginas, site do DENATRAN (denatran.gov.br). Dai a necessidade de se fazer uma previa campanha de educação para o transito, envolvendo todos os atores - pedestres, ciclistas, motoristas e autoridades e funcionários ligados à regulação e fiscalização do transito. Sem isto quanto maior for a rede cicloviaria maiores serão os conflitos com a população. A Prefeitura deve trabalhar em sintonia com as associações de moradores, que conhecem os bairros e os hábitos dos moradores. Vamos acompanhar a implantação do projeto cicloviario em Copacabana e cobrar o respeito às leis de transito, que são ignoradas pelos ciclistas, resultando em atropelamentos nas calçadas e nas travessias de pedestres, usadas indevidamente pelos ciclistas montados. Cabe a Prefeitura produzir, em parceria ou não com a iniciativa privada, cartilhas com a legislação de interesse para pedestres e ciclistas, divulgando estes conhecimentos para todos e, a partir daí, fazer valer a lei com a fiscalização e a punição dos faltosos. Até a próxima!

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