O ano avança e já deixamos para trás o primeiro
trimestre. A copa do mundo de futebol esta cada dia
mais próxima e, como soe acontecer nestas ocasiões
especiais, medidas excepcionais estão sendo tomadas para
garantir a segurança dos participantes deste evento de
repercussão internacional. Lógico que tais medidas são
necessárias para a ordem da cidade e a segurança dos
estrangeiros que aqui aportarão para o torneio. Mas, fica a
pergunta, e quanto aos cidadãos nacionais, os moradores da
cidade, o que fazer? Esta é a grande e ilógica situação que
não concordamos em ver. São estas medidas de caráter
transitório apenas, como se diz, para inglês ver, que não
aceitamos e que entendemos deveriam ser efetivadas de
forma permanente. Está claro que os recursos necessários
para este enfrentamento e os atualmente disponíveis pela
área de segurança do Estado do Rio, estão com grande
defasagem. Dai a necessidade de forças federais para suprir
esta situação deficitária. É importante lembrar que este
reforço deverá perdurar, não apenas no período dos jogos do
torneio de futebol, até o final de julho, mas pelo período
necessário para que o Estado do Rio consiga recrutar e
preparar sua força de segurança, na quantidade e na
capacidade operacional da força tarefa, ora fornecida pelo
governo federal. E, só a partir daí, de forma gradativa,
poderia ocorrer à desativação do apoio da força militar
federal. Caso contrário teremos logo o retorno da situação de
insegurança e desordem, com o domínio de grandes áreas da
cidade por forças estranhas a ordem institucional e fora do
controle do estado. Vamos cobrar e aguardar até agosto para
ver no que vai dar. Até a próxima!
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