domingo, 4 de maio de 2014

EDITORIAL - MAIO/2014

A justiça no Brasil constitui-se em gerador de desencanto na
população. Ela é lenta, ineficiente e muito resistente
aos que não possuem poder, dinheiro e influência. É cega aos
reclamos dos injustiçados, extremamente burocratizada,
muito influenciada por interesses político-partidários e
econômicos. As leis e práticas usuais se revelam incapazes
de reter isolados da sociedade os malfeitores, bandidos,
grandes traficantes de drogas, ladrões de moradias, carros e
cargas, assaltantes, chefes do crime organizado e seus
auxiliares, que atormentam e afligem os cidadãos pacatos e
trabalhadores. A justiça no Brasil, por culpa principal do
legislador federal, sequer consegue abordar e resolver a
contento a questão do menor infrator, que avança sem parar
em número de casos, ousadia e periculosidade. A chamada
“progressão de pena”, os indultos e as “folgas” aos “bem
comportados” não pode se aplicar, generalizadamente, aos
grandes criminosos, chefes de quadrilha, autores de crime
hediondo, estupradores, traficantes de drogas e de gente. O
sistema prisional, em que pese os progressos recentes nas
prisões de segurança máxima, é incapaz de reabilitar o
transgressor ocasional ou responsável por pequenos delitos
ou de punir e manter afastado os grandes criminosos, chefes
de quadrilha, traficantes de drogas e de seres humanos, e
autores de crimes hediondos. Este texto é parte da “Agenda
Positiva para O Brasil - 1ª Versão” - Documento elaborado
pelo Ex- Diretor Internacional de Lions Clubes Mauro Lúcio
Guedes Werneck, atendendo ao que ficou deliberado na XV
Convenção Distrital do LC 1 - Petrópolis/Itaipava de Abril
de 2014. Por endossarmos seu conteúdo estamos
reproduzindo com a aquiescência do autor. Até a próxima!

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