segunda-feira, 8 de junho de 2015

EDITORIAL - JUNHO/2015

Este tema é recorrente, mas incomoda e deixa todos tristes e, até
mesmo, sem esperança. Trata-se da questão da corrupção, que
grassa em nosso país como um mal avassalador, que a tudo e a todos
contamina e destrói. Quer seja no relacionamento entre pessoas de
órgãos públicos, quer seja entre pessoas de entidades privadas,
sempre que existe verba publica envolvida, virou quase uma
constante a formação de quadrilhas para tomar de assalto o nosso
erário, sem qualquer remorso pelo mal que estão causando ao nosso
país e a toda população. Agem na certeza da impunidade e
praticando as mais diversas fraudes, engendradas por pessoas
inescrupulosas, que procuram agir acobertadas por entidades
fantasmas ou por “laranjas”, para fugir do alcance das leis. É tal a
profusão de casos que a mídia a cada dia revela novos escândalos,
onde são malversados milhões do erário, desviados por pessoas que
tomaram de assalto empresas e repartições públicas. Parece não ter
fim o montante dos desvios apregoados para o enriquecimento de
alguns poucos, causando enormes prejuízos para a nação, e que
poderiam, de outra forma, estar sendo corretamente aplicado em
beneficio da população, em áreas prioritárias, como educação,
saúde, transportes e segurança publica, vitais para a melhoria da
qualidade de vida e o desenvolvimento do país. Isso deixa a todos
revoltados e sem saber como agir. Eis porque, a população ordeira,
que estuda, trabalha e paga seus impostos, não sabe se expressar
pela baderna e a destruição do patrimônio publico e privado, e assim
não alcança, infelizmente, grande parte da mídia, que vive do
sensacionalismo para aumentar suas vendas. Sem espaço na mídia
ou baderna nas ruas, fica difícil pressionar nossos legisladores, a
quem cabe rever e endurecer nossas leis e fazer o correto
enquadramento destes vilões, travestidos de empresários, diretores,
políticos e funcionários públicos, e que precisam ser punidos de
forma exemplar e retirados do nosso convívio. Os crimes e os maus
feitos nunca vão acabar, mas que venham os castigos para estes
criminosos. Que se revisem as leis e se bloqueiem e devolvam ao
erário todo dinheiro surrupiado dos cofres públicos. Até a próxima!

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